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sábado, 6 de dezembro de 2008

DE NOVO , O NATAL

Galeries Lafayette- Paris
    "Se queremos um mundo de paz e de justiça temos que pôr decididamente a inteligência a serviço do amor." (Antoine de Saint-Exupéry)
Para uns o Natal tem gosto de infância
Papel colorido embrulha sorrisos.
Para as mães é família
Barulho de gente, risadas borbulham em volta da mesa.
Para outros é sopro por entre os cabelos
Que leva os cachos dourados dos anjos
Prá dentro das almas de todos os homens.
A legião de sofridos, agora meninos
Espalham-se nas nuvens
Balançam felizes os sinos da igreja
Arrastam-se nos vidros dos arranha-céus.
As mães, da cozinha, se assustam e gritam:
− Devolvam os meninos, porque é Natal!
Natalino, o Espírito, é pura bondade
Retira das almas dos homens os cachos dourados
Espalha em guirlandas* nas portas das casas.
Os meninos embrulham presentes em papéis coloridos
Abrem as portas para todos os outros entrarem.
As mãos misturam-se em volta da mesa
Agradecem, afagam, de novo é Natal.
L.A
Dez//2008

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